sexta-feira, 1 de junho de 2012

A felicidade possível e a Auto-Retaliação rotineira

Acabei de assistir um show de uma querida amiga genial que criou uma música, onde entre tantas verdades, ela diz - toda história é pra valer.

Toda história é pra valer, todo o movimento é história. É fato, é escolha, fica escrito, passa a fazer parte de nós. Reluto ainda com a idéia de "viver" ativamente quando não me sinto 100%, ou pelo menos 70%. E essa frase já muito ouvida por outros ângulos teve um peso sobre o meu peito adorável.

Toda, toda história é pra valer. Não importa se você ficou em casa ou rolou escada abaixo em uma boate. É pra valer. Não existe botão de pause. A primeira vez é sempre a última chance, já diria Renato Russo. Ficar escondida em casa de baixo do edredon é história. Só porque não há testemunha este capítulo nunca deixará de fazer parte da minha vida. Do presente e do passado. E então, quando eu parar para olhar para trás e ver que um terço da minha vida vivi em pause, vai ser tão, mas tão patético.

Nós temos o que somos e fazemos o que podemos. Se isto não for o bastante para ser feliz, deixa de ser uma felicidade possível. Ontem a tarde enquanto trabalhava recebi tanto elogios entusiasmados sobre a minha performance que ao invés de me alegrar... a primeira coisa que me ocorreu é que aquele ambiente de trabalho já não era desafiador o suficiente para mim. Rs. Pensamento doido esse. No momento exato de evitar qualquer lampejo de felicidade. Receita perfeita para uma vida cinza e tensa.

Obrigada Bruna por me dizer de uma forma linda algo que já havia entendido há muito tempo, mas nunca tinha levado tão a sério.

Enjoy yoursel; its latter then you think!

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